AS INSURREIÇÕES DOS PESCADORES DA LAGOA FEIA
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O ano de 1978 foi marcado pela escalada de uma crise na Lagoa Feia, envolvendo sanitaristas do Departamento Nacional de Obras de Saneamento, ecologistas, fazendeiros e pescadores. Através de uma atenta pesquisa de arquivo aos jornais da época e da realização de entrevistas, Carlos Abraão Moura Valpassos reconstrói a sucessão de eventos decorrentes desse conflito. Ainda que esse drama social se abata de forma mais contundente sobre os pescadores, o autor trata, com a mesma seriedade, os demais argumentos e perspectivas em jogo nessa disputa. Em seu texto etnográfico, Valpassos expõe com clareza e detalhamento, o conflito entre as diferentes percepções sobre o espelho d` água da Lagoa Feia. Juliana Blasi Cunha
Para a construção de um canal submerso, no ano de 1978, o Departamento Nacional de Obras de Saneamento (DNOS) tentou remover um “acidente topográfico” da Lagoa Feia, norte do Estado do Rio de Janeiro. Para o DNOS, tratava-se de um empecilho a ser removido para a realização de sua obra e o consequente progresso do país. Para os pescadores da Lagoa, estava em jogo um importante regulador natural do nível das águas: o “Durinho da Valeta”. As dragas do DNOS ameaçavam à existência da Lagoa. Lutando pela preservação do seu modo de vida, os pescadores insurgiram contra as obras. O livro aborda o desenrolar dessa acirrada disputa, tendo como pano de fundo a questão do sanitarismo no Brasil e a constituição de problemas públicos. Juliana Blasi Cunha
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